Por volta de 1828, o biólogo Robert
Brown estava estudando partículas de pólen flutuando na água com microscópio.
Quando então, ele observou minúsculas partículas dentro dos vacúolos dos grãos
de pólen executando um movimento agitado. Ele achou que se tratava de uma nova
forma de vida, pois ainda não se tinha completa ciência da existência de
moléculas, e as partículas pareciam descrever movimentos por vontade própria. Mais
tarde, o cientista que explicou corretamente esse movimento, propondo que a
energia fosse constituída de partículas foi Albert Einstein em sua tese de
doutorado.
Einstein observou que se a Teoria
Cinética dos Fluidos estivesse correta, então as moléculas de água deveriam se
mover aleatoriamente. Consequentemente, uma pequena partícula deveria receber
um número aleatório de impactos de potência aleatória e de direções aleatórias
em qualquer pequeno período de tempo. Este bombardeio aleatório pelas moléculas
do fluído deveria fazer com que uma partícula suficientemente pequena se
movesse exatamente do jeito descrito por Brown. Naquela época, a natureza
atômica da matéria ainda era uma ideia controversa, o fenômeno e sua explicação
vieram a reforças a nova ideia microscopia da matéria.
Há um padrão escondido nesse
movimento aleatório que o classifica como movimento fractal, pois descreve um
padrão dinâmico bem definido. Quem primeiro percebeu isso foi Benoit
Mandelbrot, matemático polonês.
Para saber mais sobre o Movimento
Browniano, Cera da Ciência.
Vídeo que mostra o Movimento Browniano..
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